sábado, 1 de maio de 2010

" FRANCISCO ALVES "


Francisco de Morais Alves
(Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898 — Pindamonhangaba, 27 de setembro de 1952)
foi um dos mais populares cantores do Brasil.
Começou sua carreira em 1918 e seu primeiro sucesso foi a marcha carnavalesca O Pé de Anjo, do compositor Sinhô. Devido a sua voz firme e potente, era conhecido como o 'Rei da Voz. Compôs com Orestes Barbosa algumas obras-primas da canção brasileira: "Meu Companheiro", A Mulher que Ficou na Taça", "Dona da Minha Vontade", "Por Teu Amor".
Morreu por ocasião de uma colisão de seu automóvel e um caminhão, que imprudentemente entrou na contramão, pegando fogo, na Via Dutra, em Pindamonhangaba, na divisa com Taubaté, estado de São Paulo, quando voltava ao Rio de Janeiro
Francisco Alves já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Cyl Farney no filme "Chico Viola Não Morreu" (1955),
Mário Gomes no filme "Tabu" (1982) e Jandir Ferrari no filme
"Nelson Gonçalves" (2001).



Principais sucessos

A Lapa, Benedito Lacerda e Herivelto Martins (1949)
A voz do violão, Francisco Alves e Horácio Campos (1928)
Aquarela do Brasil, Ary Barroso (1939)
Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (1939) - duo com Dalva de Oliveira
Boa noite, amor, Francisco Mattoso e José Maria de Abreu (1936)
Cadeira vazia, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1949)
Caminhemos, Herivelto Martins (1947)
Canção da criança, Francisco Alves e René Bittencourt (1952)
Canção do expedicionário, Guilherme de Almeida e Spartaco Rossi (1944)
Canta, Brasil, Alcyr Pires Vermelho e David Nasser (1941)
Cinco letras que choram (Adeus), Silvino Neto (1947)
Com pandeiro ou sem pandeiro (Eu brinco), Claudionor Cruz e Pedro Caetano (1944)
Confete, David Nasser e J. Júnior (1952)
Dá nela!, Ary Barroso (1930)
É Sim senhor, de Eduardo Souto.
Seu Doutor, de Eduardo Souto.
Seu julinho vem, de Freire Júnior.
É Sopa, é sopa, de Eduardo Souto.
Hino a João Pessoa, de Eduardo Souto e O. Santiago.
Esses moços (Pobres moços), Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1948)
Eu sonhei que tu estavas tão linda, Francisco Mattoso e Lamartine Babo (1941)
Falta um zero no meu ordenado, Ary Barroso e Lamartine Babo (1948)
Feitio de oração, Noel Rosa e Vadico (1933)
Fita amarela, Noel Rosa (1933) - duo com Mário Reis
Fracasso, Mário Lago (1946)
Isaura, Herivelto Martins e Roberto Roberti (1945)
Grau dez, Ary Barroso e Lamartine Babo (1935) - duo com Lamartine Babo
Malandrinha, Freire Júnior (1928)
Marina, Dorival Caymmi (1947)
Minha terra, Valdemar Henrique (1946)
Nervos de aço, Lupicínio Rodrigues (1947)
Perfídia (Perfidia), Alberto Dominguez, versão de Lamartine Babo (1941)
Pula a fogueira, Getúlio Marinho e João Bastos Filho (1936)
Que rei sou eu?, Herivelto Martins e Valdemar Resurreição (1945)
Quem há de dizer, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1948)
Retrato do velho, Haroldo Lobo e Marino Pinto (1951)
Sandália de prata, Alcyr Pires Vermelho e Pedro Caetano (1942)
Se você jurar, Francisco Alves, Ismael Silva e Nilton Bastos (1931) -
duo com Mário Reis
Serra da Boa Esperança, Lamartine Babo (1937) e (1952)
Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (1941) - duo com Dalva de Oliveira

" CARMÉLIA ALVES "


Carmélia Alves Curvello (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1923)
é uma cantora brasileira.
Nomeada por Luís Gonzaga a "Rainha do Baião", fez sucesso na década de 1950 com Sabiá na gaiola. Reconhecida no Brasil e na América Latina, vendeu milhares de cópias, o que obrigou a gravadora Continental de Buenos Aires a abrir outra filial para conter a venda tão grande. Ganhou todos os prêmios importantes da época, que estão expostos em um museu. Foi croone da boate do hotel Copacabana Palace e cantou sambas no estilo de Carmem Miranda. É integrante do grupo "Cantoras do Rádio", formado em 1988, ao lado das amigas Ellen, Violeta e Carminha. O grupo está apresentando o espetáculo "Estão voltando as flores". Atualmente ainda mora em sua cidade natal e comanda um programa na Rádio Nacional, onde começou sua carreira.




Maiores Sucessos Em Ordem cronológica

1943 - Deixei de Sofrer
1944 - Quem Dorme no Ponto é Chofer
1949 - Me Leva (com Ivon Curi)
1950 - Coração Magoado
1950 - Trepa no Coqueiro
1951 - Sabiá na Gaiola
1951 - Pé de Manacá (com o Trio Madrigal)
1951 - Esta Noite Serenou
1951 - Cabeça Inchada
1956 - Cevando o Amargo

Filmografia

1952 - Tudo Azul
1952 - Está com Tudo
1953 - Agulha no Palheiro
1954 - Carnaval em Caxias
1955 - Carnaval em Lá Maior
1955 - Trabalhou Bem, Genival
1956 - A Pensão de Dona Estela

" ADEMILDE FONSECA "


Ademilde Fonseca Delfino (Pirituba, São Gonçalo do Amarante, 4 de março de 1921)
é uma cantora brasileira. Suas interpretações a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro".Trabalhou por mais de dez anos na TV Tupi e seus discos renderam mais de meio milhão de cópias.
Além de fazer sucesso em terras nacionais, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em outros países.Atualmente ainda faz shows.





Discografia

1942 - Tico-Tico no Fubá/Volte pro morro - Columbia
1942 - Altiva América/Racionamento - Columbia
1942 - Apanhei-te cavaquinho/Urubu malandro - Columbia
1944 - Brinque a vontade!…/Os narigudos - Continental
1944 - Dinorá/É de amargar - Continental
1945 - O que vier eu traço/Xem-em-ém - Continental
1945 - Rato, rato/História difícil - Continental
1946 - Estava quase adormecendo/Sonoroso - Continental
1948 - Vou me acabar/Sonhando - Continental
1950 - João Paulino/Adeus, vou-me embora - Continental
1950 - Brasileirinho/Teco-teco - Continental
1950 - Molengo/Derrubando violões - Todamérica
1950 - Vão me condenar/Não acredito - Todamérica
1951 - Delicado/Arrasta-pé - Todamérica
1951 - Galo garnizé/Pedacinhos do céu - Todamérica
1951 - Meu senhor/Minha frigideira - Todamérica
1952 - Só você/Baião em Cuba - Todamérica
1952 - Gato, gato/Doce melodia - Todamérica
1952 - Sentenciado/Liberdade - Todamérica
1953 - Vaidoso/Turista - Todamérica
1953 - Meu Cariri/Se amar é bom - Todamérica
1953 - Papel queimado/Sapatinhos - Todamérica
1953 - Uma casa brasileira/Se Deus quiser - Todamérica
1954 - Pinicadinho/Tem 20 centavos aí? - Todamérica
1954 - Qué pr'ocê?/Mar sereno - Todamérica
1954 - Dono de ninguém/Neste passo - Todamérica
1954 - A hora é essa/Amei demais - Todamérica
1955 - Rio antigo/Saliente - Todamérica
1955 - Saudades do rio/Dó-ré-mi-fá - Todamérica
1955 - Polichinelo/Na vara do trombone - Odeon
1956 - Xote do Totó/Acariciando - Odeon
1956 - A situação/Procurando você - Odeon
1957 - Teia de aranha/Té amanhã - Odeon
1957 - Falsa impressão/Telhado de vidro - Odeon
1958 - Eu vou na onda - Odeon
1958 - Rainha do mar/Cortina do meu lar - Odeon
1958 - À La Miranda - Odeon LP
1959 - Na Baixa do Sapateiro/Io (Eu) - Odeon
1959 - Voz + Ritmo = Ademilde Fonseca - Philips
1960 - Tá vendo só/Indiferença - Philips
1960 - Choros Famosos - Philips
1961 - De apito na boca/É o que ela quer - Philips
1961 - Boato/Que falem de mim - Philips
1962 - Pé de meia/Quem resolve é a mulher - Philips
1963 - Marcha do pinica/"Tô" de bobeira - Marcobira
1964 - Esquece de mim/Carnaval na lua - Serenata
1975 - Ademilde Fonseca - Top Tape
1976 - Série Ídolos MPB Nº 14 Ademilde Fonseca
1977 - A Rainha Ademilde & seus chorões maravilhosos - MIS/Copacabana
1997 - A Rainha do Choro
1998 - Ademilde Fonseca - Vol. 2
2000 - As Eternas Cantoras do Rádio - Carmélia Alves, Violeta Cavalcanti, Ademilde Fonseca e Ellen de Lima - Leblon Recors
2000 - A Música Brasileira deste século por seus autores e intérpretes - Ademilde Fonseca
2000 - Vê se gostas - Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Ademilde Fonseca
2000 - Chorinhos e Chorões - Vol. 2
2000 - Ademilde Fonseca - 20 Selecionadas
2001 - Café Brasil Conjunto Época de Ouro, Paulinho da Viola, Ademilde Fonseca e outros - Teldec

" ISAURINHA GARCIA "


Isaura Garcia, mais conhecida como Isaurinha Garcia,
(São Paulo, 26 de fevereiro de 1923 — São Paulo, 30 de agosto de 1993)
foi uma das maiores cantoras da MPB, e, com mais de cinquenta anos de carreira,
foi considerada a Edith Piaf brasileira. Gravou mais de trezentas canções.
Foi casada com Walter Wanderley, organista de muito sucesso, que renovou a bossa nova com seu talento e até hoje está presente em trinta países.
Sobrinha do célebre pintor paulista Giuseppe Pancetti,
começou sua carreira em 1938, depois de um concurso promovido pela Rádio Record, tendo sido contratada no mesmo ano pela emissora paulista.
Neste começo de carreira, inspirava-se em Carmen Miranda e Aracy de Almeida.





Maiores sucessos

1941 - A Baratinha
1941 - Aproveita Beleléu
1941 - O Telefone Está Chamando
1942 - Aperto de Mão
1942 - Teleco-Teco (com Benedito Lacerda)
1943 - Batendo na Minha Porta
1943 - Duas Mulheres e um Homem
1943 - O que Há com Você
1944 - Linda Flor (Ai, Ioiô)
1944 - Não era Adeus
1944 - Adivinhe Coração
1945 - Barulho no Morro
1946 - De Conversa em Conversa (com Os Namorados da Lua)
1946 - Mensagem
1946 - Amor Impossível
1946 - Edredon Vermelho
1946 - Nêgo
1947 - Teu Retrato (com Nelson Gonçalves)
1947 - Prêmio de Consolação
1949 - Seresteiro
1950 - Pé de Manacá (com Hervé Cordovil)
1950 - Eu Não Sou Louco
1951 - Aladim
1952 - Nunca
1956 - Contra-senso
1956 - Mocinho Bonito
1957 - Contando Estrelas
1957 - Deixa Pra Lá
1957 - Se Deus Me Desse
1958 - Cansei de Ilusões
1958 - Foi a Noite
1959 - De Conversa em Conversa
1959 - E Daí?
1959 - Meditação
1961 - Água de Beber
1963 - Tem Bobo Pra Tudo

" ÂNGELA MARIA "


Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha (
Conceição de Macabu, 13 de maio de 1928) é uma cantora brasileira.
Começou cantando em coro de Igreja. Enquanto trabalhava numa fábrica de lâmpadas, participava, às escondidas, de programas de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Como ganhava todos os concursos, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951 gravou o primeiro disco. Veio assim o sucesso que sempre a acompanhou. Atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade (1973).
Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.
Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, etc.
Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall (Rio de Janeiro), e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.

Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira, e um ano depois gravou, com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Ângela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.




Atriz

1975 - A Extorsão.
1973 - Portugal… Minha Saudade
1967 - Carnaval Barra Limpa
1966 - 007 1/2 no Carnaval
1961 - Caminho da Esperança
1961 - América de Noite
1959 - Dorinha no Society
1959 - Quem Roubou Meu Samba?
1957 - Metido a Bacana
1957 - O Negócio Foi Assim
1957 - Rio Fantasia
1957 - Rio Zona Norte
1957 - O Samba na Vila
1957 - Feitiço do Amazonas
1956 - Com Água na Boca
1956 - O Feijão é Nosso
1956 - Tira a mão daí!
1956 - Fuzileiro do Amor
1956 - Fugitivos da Vida
1955 - Carnaval em Marte
1955 - O Rei do Movimento
1954 - Rua Sem Sol
1952 - Com o Diabo no Corpo

" DÓRIS MONTEIRO "


Adelina Dóris Monteiro (Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1934)
é uma cantora e atriz brasileira.
Em 1949 foi revelada como cantora no programa Papel Carbono, de Renato Murce,
na rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1951 era estudante do Colégio D.Pedro II, foi convidada para cantar na rádio Guanabara. Na rádio Tupi ficou durante oito anos. Cantou na boate do Copacabana Palace Hotel. Fez sua primeira gravação Se você se importasse, em 78rpm. Em 1952 foi eleita Rainha dos Cadetes, neste ano gravou Fecho meus olhos, vejo você, de José Maria de Abreu. Gravou o primeiro longplay em 1954 - Vento soprando pela gravadora Continental; músicas que se destacaram Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César/Nazareno de Brito). Foi uma das estrelas da TV Tupi em 1955, apresentando um programa que levava seu nome. Em 1956 grava Mocinho Bonito, de Billy Blanco - uma das músicas mais marcantes do seu repertório. Eleita Rainha do Rádio.
Precedida por:
Vera Lúcia Rainha do Rádio
1956 — 1958 Sucedida por:
Julie Joy
Em 1963 gravou o longplay Gostoso é sambar, título, música de João Melo - músicas que fizeram sucesso O que eu gosto de você (Silvio César) e Olhou pra mim (Ed Lincoln/Silvio César) - gravação Philips. Dóris Monteiro de 1964, com a música destaque Samba de verbo (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle) - gravadora Philips. Em 1969 conquistou o país cantando Mudando de conversa, título do disco e música de (Maurício Tapajós/Hermínio Belo de Carvalho, esse hit ficou cerca de cinco meses nas paradas e foi recordista de vendas.Outra música que marcou foi Do-re-mi de Fernando César - gravadora Odeon.
Em 1970 grava um compacto simples Dóris Monteiro, a música que teve destaque foi Coqueiro verde (Roberto Carlos/Erasmo Carlos). Durante os anos 70 gravou com com os cantores Miltinho e Lúcio Alves.
Nos anos 80 Dóris Monteiro volta a gravar. Dóris Monteiro - gravadora Copacabana. Essas Mulheres com Dóris, Elizeth Cardoso, Helena e Ângela Maria - 1986 - gravadora Continental.
Samba Canção- da série Academia Brasileira de Música - músicas que se destacaram: Chove lá fora, de Tito Madi, Ronda de Paulo Vanzolini e Manhã de carnaval (Antônio Maria/Luiz Bonfá.




Filmes

No cinema, atuou no filme Agulha no palheiro de 1953, cantou a música com o mesmo nome; e foi premiada como atriz. Em 1954 participou de Rua sem sol de Alex Viany. Tudo é música de Luís de Barros. "De vento em popa" de Carlos Manga e "A Carrocinha" (este último ao lado de Mazzaropi) em 1957.

" VERA LUCIA "


Vera Lúcia Ermelinda Balula (Viseu, Portugal, 7 de agosto de 1930)
é uma cantora luso-brasileira.
Em 1951, lançou pelo pequeno selo Elite Special seu primeiro disco interpretando o samba Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) e o baião Veio amô
(Humberto Teixeira). No mesmo ano, gravou um de seus maiores sucessos, a marcha Rita sapeca (Klécius Caldas e Armando Cavalcânti). Em 1952, gravou a marcha Pisca-pisca e o samba-canção Verdadeira razão (Armando Cavalcânti e Klécius Caldas) e o samba Não vou chorar (Humberto Teixeira e Felícia Godoy) e o Baião de Alagoas (Humberto Teixeira). No mesmo ano, foi contratada pela Odeon, onde estreou com a marcha Pagode chinês (Ari Monteiro e Irani de Oliveira) e o samba Vou-me embora (Humberto Teixeira e Felícia Godoy). Em 1953, gravou o Baião da saudade (Fernando Jacques) e o samba-canção Intriga (Altamiro Carrilho e Armando Nunes). No mesmo ano, gravou os sambas-canção Filha diferente (Raul Sampaio e Rubens Silva) e É tarde demais (Hianto de Almeida). Em 1954 gravou os sambas Não vivo em paz e Eu não perdôo (Paulo Menezes e Nilton Legey). No mesmo ano, lançou dois sambas-canção Eu sei que você não presta (Chocolate e Mário Lago) e Sempre eu (Alfredo Godinho e Osvaldo França). Ainda em 1954, passou a gravar na Continental e lançou os sambas Valerá a pena (Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima) e O que os olhos não vêem (Luiz Bandeira). No mesmo ano, gravou o xote Suspiro vai (Graça Batista e Álvaro Carrilho) e o samba-canção Ter saudade (Haroldo de Almeida).

Foi eleita Rainha do Rádio em 1955, vencendo Ângela Maria por decisão de Manoel Barcelos, que quis homenagear Carmen Miranda, portuguesa de nascimento como ela e que estava no Rio, em fase de recuperação de saúde. Recebeu a coroa das mãos da Pequena Notável. Além deste título, ganhou 10 troféus ao longo da carreira, como destaque de programas de televisão, entre eles, os do Chacrinha e Aerton Perlingeiro. Em 1956, lançou os sambas-canção Molambo e Quem sabe é você
(Jaime Florence e Augusto Mesquita) e Duvido (Luiz Vieira e Dario de Souza) e o samba Cansei de ilusões (Tito Madi). No ano seguinte, gravou mais uma composição da dupla Jaime Florence e Augusto Mesquita: o samba Zomba de mim. No mesmo ano, lançou o clássico fado-canção Nem às paredes confesso (Artur Ribeiro, Max e F. Trindade). Gravou ainda no mesmo período em dueto com William Duba a marcha Bacana de Copacabana (William Duba, Nahum Luiz e Elias José). Em 1958, gravou o samba canção Por causa de você (Tom Jobim e Dolores Duran). No mesmo ano, passou a gravar pela Sinter e lançou o samba Janela do mundo (Billy Blanco) e o samba-canção Castigo (Dolores Duran).

Em 1959, gravou duas composições de Tom Jobim: o samba Este teu olhar e o samba-canção Porque tinha de ser, este, parceria com Vinicius de Moraes. No ano seguinte, gravou a marcha Sacode a tristeza (Miguel Gustavo). Ainda em 1960, gravou um de seus maiores sucessos, o samba Leva-me contigo (Dolores Duran). Em 1962, lançou as músicas O bilhete e Samba sem pim-pom (Evaldo Gouveia e Jair Amorim).
Em 1997, foi homenageada pelo Museu Carmen Miranda com o Troféu Carmen Miranda.

" JULIE JOY "


Beatriz da Silva Araújo (Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1930), mais conhecida pelo nome artístico de Julie Joy, foi uma cantora brasileira.
Começou sua carreira em meados dos anos 50, interpretando canções em inglês. Gravou o primeiro disco pela Sinter, em 1956, com o fox Verão em Veneza (Incini e Ribeiro Filho) e o samba Finge gostar (Meira e Chico Anísio). Nessa época, tornou-se contratada na Rádio Nacional. Também se apresentava na TV Tupi.
No ano seguinte, acompanhada de Britinho e sua orquestra, gravou o xote Amor é bom de dar (Bruno Marnet e Roberto Faissal) e a Valsa do primeiro filho (Ari Rabelo e Luiz de França). Naquele ano, passou a gravar pela Columbia, e lançou um disco com Renato de Oliveira & Orquestra, no qual cantou o beguine Sombras (Johnny Mercer e Lavello, versão de Arierpe) e bolero Tinha que ser (Fernando César).
Em 1958, foi coroada Rainha do Rádio, sendo a última cantora a receber o título. Neste ano, participou de dois filmes: E o Bicho Não Deu.., produzido pela Herbert Richers, e O Camelô da Rua Larga, pela Cinedistri. Também lançou disco, com o bolero Podes voltar (Othon Russo e Nazareno de Brito) e a valsa E a chuva parou (Ribamar, Esdras Silva e Vitor Freire).
Em 1960, acompanhada da orquestra e do coro de Bob Rose, gravou os fox Você não tem razão (Bartel, Burns e Magio) e Quero sonhar (J. Gluck Jr e F. Tobias), com versão de Renato Corte Real. Retirou-se da vida artística em fins dessa década.